21 de dez. de 2010

te abraçar baby
te abraçar
era só o que eu precisava
pra voltar a viver

25 de set. de 2010

quando bate é um alarme e um louco desejo*

o verdadeiro problema
é que tenho me importado com a asma
e cortado o cigarro
das minhas relações


*blá blá blá..eu te amo - Lobão

21 de set. de 2010

Língua Pop, edição 3. porra!!!!

puerra, voltamos puta madre!!!!

comemorando a incrível marca de um ano de literatura e jornalismo antiquado e irresponsável o Língua Pop apresenta mais um edição.

dessa vez na nossa bagaça virtual tem uma entrevista com o Paulão das Velhas Virgens. Textos de Leo Felipe, Helena Hutz, Mário Bortolotto, bruno bandido e meu.
ainda mais uma da série Couto vai (ao hipódromo dessa vez)
 e abordagem laxativa - cinco perguntas pro Lobão e Marcelo Mirisola

tudo ai ó:
http://linguapop.wordpress.com/
http://linguapop.wordpress.com/
http://linguapop.wordpress.com/
http://linguapop.wordpress.com/

10 de set. de 2010

a la puta madre
e a todo o portuñol
que tenho hablado nesses dias

27 de ago. de 2010

causos #4

(era segunda, sai da redação e fui pro bar)

- eai meu, fazendo o jornalista boêmio agora?
- não, só assumindo o papel de jornalista...

23 de ago. de 2010

25 graus de derreter o gelo da semana passada

o inverno sumiu
a temperatura subiu
...e as pernas,
começam a dar as caras

23 de jul. de 2010

tu

tu é daquelas
que acorda com a cara amassada
o cabelo enozado,
a maquiagem borrada
um gosto de cigarro,
cerveja
e não tá nem aí pra isso.
Se tô parado te vendo roncar
tu me da um beijo antes de qualquer coisa,
se ainda tô dormindo
me desperta com um saboroso boquete

tu é daquelas
que toma banho com uma lata de cerveja
ao lado do shampoo.
Com um Stones estourando
nas velhas caixas de som
Que sai nua e molhada
e se atira na cama fumando um cigarro.
Veste a calcinha e uma camiseta jogada
e vai cozinhar uma miojo
pra almoçar a nossa romântica
refeição de domingo

tu é daquelas
que caminha sempre de pés descalços pela casa,
Que fica com os pés mais bonitos que já vi
mesmo sujos de mijo das calçada.
Que tem o pé pequeno, os dedos perfeitos
e jamais
pinta as unhas de vermelho

tu é daquelas
que olha no espelho numa quarta de manhã
e resolve cortar os cabelos, ou mudar
a cor dos pentelhos.
Que fica as tardes de verão jogada no sofá
com as pernas brancas pra cima, tomando sol
e lendo um livro do Reinaldo Moraes

tu é daquelas
que sai no meio dum filme pra chorar escondida
atrás da porta do banheiro
e volta rindo com o rosto inchado
serve uma dose de whisky e toma num gole só.
Cria coragem e chora até a
última cena no meu ombro
depois me dá um beijo salgado
e dorme encolhida no sofá

tu é daquelas garotas perfeitas
pra mim e pra qualquer um

11 de jul. de 2010

notas de noites fodidas ou mais uma noite bem dormida

os amigos ligam
são duas da madrugada e eles
estão se divertindo.
Uma festa, um show
ouço gritos de mulheres
e um cara cantando Stones.
Converso um pouco
escuto dizerem
como faço falta.
- Queria tá aí
respondo sinceramente
pra madrugada.
A ligação cai
desligo o telefone e
mando tudo tomar no cu.
Ligo a tevê da sala
num pornô qualquer.
Durmo antes de gozar.

7 de jul. de 2010

hoje é dia de festa no céu

o bar do céu que esteja pronto, carregado de whisky, cerveja e que não tenha aderido ao fumo zero. Ezequiel Neves pegou o ticket e tá indo se juntar a Cazuza, justo hoje, quando o garoto completa 20 anos na nova casa. Hoje será dia de festa no céu, e os dois já tavam há muito tempo sem diversão juntos.

como diria o Lobão: "e agora?"

cresci cercado de heróis
quando percebi,
 ..todos haviam morrido

30 de jun. de 2010

#44

já acabou a comida na geladeira.
Do papel higiênico resta um
...rolo de papelão.
Limpo o cu com folhas A4
de textos que eu não acho tão
bons.

As vezes me engano,
..perco um conto que até curti.
É melhor assim.

algumas lâmpadas queimaram e
..tô me acostumando
a esbarrar em coisas que eu nem sabia
que estavam aqui

nos armários apenas formigas
tão desesperadas como eu
...atrás de comida

a cama vazia já nem noto
durmo abraçado enrolado em quatro travesseiros,
plagiando o cazuza sem nenhum receio

e não tenho nenhum trago,
é, tá na hora de ir pro
...mercado

25 de jun. de 2010

a média. Nem mais, nem menos

eu não espero que as pessoas entrem direto no meu blog, afinal, fico semanas sem postar porra nenhuma. E ultimamente quando coloco algo aqui é pensamento que estourou a cabeça e caiu direto no teclado. Fico até surpreso em ver uma média de 14 visitantes por dia. Não é nada, é verdade, mas pra como as coisas andam, valeu pela companhia de vocês quatorze.
E olha que não sou dedicar postagem diretamente assim.

15 de jun. de 2010

cedo ou tarde a vida iria olhar pra mim e dizer: agora fudeu!

tem algo aqui na volta que anda me perturbando um bocado. São vozes dizendo pra eu ir e não olhar pro lado. São vozes dizendo pra eu ficar e olhar pra frente. É o meu pau que pula na calça olhando fotos de holandesas gostasas na Copa. É a garrafa de vinho que compro todas a noites e bebo sozinho. Tem algo me perturbando um bocado e pode ser que seja esse futuro que a cada dia insiste em virar presente. Pode ser essa sensação de tá caminhando sem um chão pra me apoiar. Tem algo me perturbando. Tem algo me deixando com tesão durante todo o dia e eu não faço muita coisa a não ser adiantar o relógio durante a noite e brigar com os ponteiros de manhã. Tem algo me perturbando, os fantasmas finalmente chegaram pra me fazer companhia. E eu não to em condições de negar.

12 de jun. de 2010

os restaurantes estão lotados, sem mesa pra dois

o dia
dos namorados começa,
comigo limpando teu vômito
no chão
e depois de acordar
tu ainda espera,
um buquê de rosas,
e uma caixa de bombons

29 de mai. de 2010

não não garota, todo dia não é sexta-feira

- ai meu, tu é pra casar
me disse ela na manhã seguinte
- olha só teus livros cara. Olha teus discos, teu gosto. porra!! olha esse teu quarto.
falava enquanto eu ainda tava atirado na cama.
- vamo casar?
perguntou entre um beijo e outro
- baby, é justamente por esse livros e discos que a gente nunca vai dar certo
ela só riu, meio que não entendo o porque daquilo.

26 de mai. de 2010

one more cup of coffee...

depois de tudo
o que resta é
o teu cabelo ruivo no travesseiro
...os brincos ao lado da cama
o gosto da tua boceta
e aquela sensação de que
ainda não terminou

18 de mai. de 2010

é meu camarada, a vida pode ser uma piada

o mundo resolve desabar em chuva bem no dia em que tu colocasse o guarda-chuva quebrado fora. Pela manhã, de ressaca de nada mais que uma noite mal dormida, cê da de cara com a garota que amasse no final de semana. Entre um café e outro ela pergunta se vocês se beijaram. Confessa, cê queria era mesmo dizer que não pra não passar por isso, esquecer e fingir que nada aconteceu. Mas você diz que sim e ainda faz uma piadinha bem cretina pra tentar disfarçar o clima. E ela não ri. O ônibus que você pega estraga no meio do caminho, e uma criança vômita no corredor. Cê fica na dúvida se convida a garota pra sair de novo. Mas você tava tão ou mais bêbado que ela, nada mais do que o normal não lembrar de nada. Mas, ah, fazia tempo que você não saia com ninguém, cê mentia que era só mais uma trepada, mas na real era o sexo que você não fazia há três meses. Era a porra do amor que você tanto tenta fugir. E ela não se lembra nem se te beijou. E no trabalho as coisas não vão lá bem como você imaginava. Carregar fitas pra cima e pra baixo não foi bem aquilo que você sonhou. E ainda chove lá fora quando chega as 23 horas e é só aguardar a carona. Mas hoje ela não veio. Claro, ela é muito mais que uma carregadora de fitas pra ficar num dia desses até essa hora na redação. O ônibus te larga o mais perto de casa, umas dez quadras e o mundo ainda desaba do céu. O boteco do caminho tá fechado, é terça e ele não abre em dias de muita chuva, cê sabe disso. A sua geladeira ta vazia e você esquece uma dose de whisky cheia de gelo derreter. Pra fumar nada, pelo menos você dorme esssa noite e não sofre com a asma. E ah, a previsão é que o tempo mude só a partir de sexta.

10 de mai. de 2010

atraso tudo por nada

não podia ser mais clichê. Segunda feira ressacada, frio, cinza e chuva. Na cozinha-sala uma pilha de pratos e garrafas desalinhadas pela mesa. No chão da casa roupas tuas e minhas misturadas a cinzeiros revirados, livros, revistas e discos que a gente nunca escutou até o final. Acordo atrasado porque quero. Pego o ônibus lotado usando um vale transporte provisório do novo trabalho. Chego na faculdade e atraso minha vida em um semestre. Me arrependo dois segundos depois de assinar a autorização. Agora é um ano pela frente vivendo nesse eu-não-eu. Adiando as vontades, sofrendo essa depressãozinha fingida e ordinária que tem bem a minha cara. É difícil admitir a felicidade. É dificil acreditar que isso seja felicidade. Foda-se a felicidade se tu quer saber. Com ela ou sem ela eu adio minha vida usando uma desculpa qualquer, só pra disfarçar o tempo que ainda te quero ao meu lado.

28 de abr. de 2010

os cabelos branco aparecem do nada

a cerveja tá comprada. O baseado bolado e repousando no cinzeiro. O playlist do winamp tá com a as melhores músicas. O banheiro ta com um rolo de papel higiênico novo. As cordas do violão foram trocadas. A garrafa de vinho ta no armário para qualquer emergência e se precisar tem um show no bar perto de casa. A cerveja tá gelando. O baseado chegando na boca. O playlist do winamp toca o let it bleed. O papel higiênico continua novo no banheiro. As cordas do violão tão afinadas. A garrafa de vinho tá ainda lá pra qualquer coisa e o show ainda não começou. A cerveja gelou, o baseado chapou, os stones continuam a tocar, o papel higiênico continua lá, as cordas do violão arrebentaram, a garrafa de vinho tá ai e o show já vai começar. E os jornais continuam empilhados no canto da porta esperando que eu veja o tempo passar.

18 de abr. de 2010

afundando nessa rotina do caralho (desculpa a ausência baby, mas eu ainda caminho por ai)

tô há dias pra arrumar um vazamento na privada que inunda todo meu banheiro pelas manhãs.E ai tenho que me molhar todo na hora de vomitar o porre que faz com que eu queira estourar meus miolos ou afunda-los na privada pra ver se melhora um pouco. Tô a algumas semanas pra largar o trampo que me enfiei faz uns dois meses, mas agora não é a hora. Tenho algumas dívidas no bar, outras contas pra pagar e uma viagem pra fazer no final do ano. Fora que se não conseguir arrumar o vaso sanitário vou ter que bancar um encanador. Mas hoje foi domingo e passei o dia atirado na sala comendo miojo com salsicha, escrevendo umas paradas, escutando um blues e procurando uma saida, que ainda não encontrei. E amanhã já é outro dia e eu não tô nem um pouco afim de virar a página. Mas calma ai! Não é só porque ando sumido e economizando dinheiro e palavras, que te esqueci. Não, tudo é uma questão de tempo até eu voltar prai e pro nossos porres e papos de merda envoltos na luz do poste que entra na janela da nossa sala, iluminando a nossa triste cara.

12 de abr. de 2010

7 de mar. de 2010

a cerveja esquentava e a gente pedia uma gelada pra misturar

saudosos os tempos em que ficávamos no bar discutindo o novo projeto de revista que levariamos, quem sabe, até amanhecer. Dos tempos em que com sete reais ficavamos bêbados de cerveja e saiamos por ai chutando pedrinhas e cantando um cazuza, um lobão ou qualquer esboço de uma canção que acabávamos de fazer. De quando a gente achava que tinha que arrumar um desses trampos de escritórios só pra juntar uns setecentos reais e cair fora daqui. Aquela velha ideia de entrar no ônibus mais barato para o lugar mais longe possível. De quando a gente não dava tanta bola pra noite, de quando a gente ainda não entendia bem o que era a noite. E a nossa preocupação era ficar amigo do garçom pra ele nos dar os poucos saches de maionese que existiam no bar. Porque a gente não se contentava apenas com mostarda e ketchup, por mais que isso nos bastasse.

3 de mar. de 2010

quando a rua grita na nossa cara

uma batida de carro lá fora. Estico a cabeça pela janela do quarto, mas só enxergo a janela do prédio ao lado e um reflexo da luz do poste na rua. o portão do vizinho abre e o zelador sai correndo pra ver o que aconteceu, provavelmente a velha do 43 deve ter levantado e ido pra sacada ver o que se passa. Ela sempre ta na sacada quando chego ja de manhã ou ainda de madrugada cantando um blues ou simplesmente chutando garrafas. E ela fica resmungando e no outro dia coloca na minha porta um bilhete que nunca li, ou reclama pra síndica que eu nao presto.

foda-se ela!

algumas pessoas falam alto na rua. Outras continuam rindo e bebendo cervejas aqui no bar do lado. Uma sirene começa a soar lá do fundo e vem aumenTANDO, é da ambulância. Existe uma diferença entre a sirene da ambulância e a dos tiras: a da ambulância soa mais escandalosa, pedindo passagem, gritando que tem alguém morrendo na tuas costas; a do tiras já chega de mansinho, quase como um zunido que não te deixa dormir, mas mesmo assim tu esquece e só se da conta quando ela ja chutou as tuas bolas. Alguns carros buzinam lá no outro lado da avenida. Só querem chegar em casa o quanto antes e cairem no sofá pra ver mais um paredão do big brother brasil. Nem sabem do acidente que aconteceu aqui na porta do prédio. Nem sabem que a velha do 43 tá blasfemando algo como "eles mereciam isso, vivem correndo e bêbados e drogados por ai, não param nunca, querem tudo agora, esses marginais que so causam baderna". Mas é bem provável que ela fique resmungando sem a dentadura e babando em cima do parapeito que, por sinal, ja deve ter a marca dos peitos de tanto que a filha da mãe fica futricando os outros nessa sacada.

...

a ambulância acabou de sair daqui, em alta velocidade pelo que gritaram os pneus. Talvez ninguém tenha morrido. É o que a gente espera, mas nem sempre é possivel.

18 de fev. de 2010

she comes in colors

13 de fev. de 2010

bom os dias em que te via roncando de calor ou tremendo de frio

lembro que tu sempre reclamava de como era frio pra dormir aqui em casa. Que os dois cobertores que tenho eram poucos pra esquentar nos piores dias do inverno. E por mais que a gente ficasse juntos na cama, ainda era frio. Por mais que a gente trepasse um bocado de vezes na madrugada, na hora de virar pro lado tu sempre reclamava que tava frio. Eu te deixava pegar quase todo cobertor, ai, depois que tu apagasse, vencida pelo cansaço e com o corpo gelado, eu levantava e juntava um casaco do chão.

lembro que quando passava o inverno e começava a esquentar nessa cidade tu reclamava que não tinha como dormir aqui por causa do calor. Dizia que meu ventilador não adiantava em nada, só te deixava com mais raiva por sentir um mísero vento no meio daqueles trinta e poucos graus as quatro da manhã. Tu dizia também que pela janela não entrava vento nenhum, que a porra dos prédios em volta e o asfalto fervendo lá fora deixavam todo o quarto ainda mais quente. E mesmo que a gente entrasse embaixo do chuveiro frio algumas vezes pela madrugada e trepassemos e depois ficassemos nos olhando sentados no chão do box, dividindo os poucos pingos gelados que caiam da ducha, tu ainda reclamava que era quente pra burro e difícil pra dormir. E como tu gostava de dormir. E como eu gostava de te ver dormindo, roncando por causa do calor, ou tremendo de frio.

ai eu juntei uma grana com uns trampos por ai e comprei um ar condicionado, mas tu resolveu ir embora pra longe daqui, prum lugar com temperatura mais constante talvez. E eu fiquei aqui,  não derretendo no calor e morrendo de frio no inverno.

6 de fev. de 2010

#26

obrigado,
....a todos
por tudo
!

23 de jan. de 2010

filhasdaputa

yeah. acabei de ser assaltado aqui em porto alegre. a primeira vez desde que moro aqui - e isso faz uns 3 anos. Não foi dos piores, so um filhadaputa me deu um mata cobra enquanto caminhava tranquilo pra casa:

- qualé velho? (ja caindo no chão)

-passa o celular (o filhadaputa com a mão num dos meus bolsos)

-não tenho celular porra, relaxa ai caralho! (ja me recompondo)

-to com um ferro aqui (e o filhodaputa põe dois dedos nas minhas costelas)

-vai te foder porra, vaza...(quase de pé)

e ai chegou um outro filhadaputa....e eu, prestando pela minha podre vida e minha podre cara, cai no chão por precaução. e os filhasdaputa  roubaram minha carteira de motorista e a porra do celular que tava no bolso de trás- - inexistente pros filhosdaputa até então...

o pior de tudo é que tava cansado pra caralho e tive que caminhar mais 4 quadras até achar uma policia civil - pq quando cheguei na brigada militar (a duas quadras de onde tava) eles me mandaram pra civil "porque não podemos fazer nada". E agora vai ser puta função: ligar pra operadora, ir pro SPC segunda com a ocorrência, avisar meus velhos que to em casa tranquilo e nenhum sequestro ocorreu e mais essa coisas de capital...sabe como é, tudo tem seu preço

filhasdaputa porra!

5 de jan. de 2010

se mantenha azul enquanto eu não posso

vá la garota,
tome uma dose
de qualquer coisa
por mim

vá la e esqueça
que tá chovendo ai fora
que tua carteira não tem nenhum dinheiro
que tua cabeça ainda se cura de uma ressaca

que a noite de ontem foi boa
e a tarde de hoje uma merda

cuidado com os raios
que andam caindo na calçada
vá por debaixo das árvores
pra curtir um pouco a vida

troque uma ideia
com aquele cara bebendo whisky
sozinho no fundo do bar,
ele é um cara legal

ligue pra mim
no meio da noite
me convidando pra uma cerveja
só pra te negar

eai tu grita no meio da madrugada
e eu
viro de lado
e volto a sonhar

vá la garota
tome uma dose
de qualquer coisa
e torça por mim.

eu ainda vou melhorar