- escutar van morrison a tarde inteira não faz bem, a não ser que tu esteja bebendo ou muito tranquilo.
me alertaram hoje. Não tava bebendo, minha garganta ta me matando e engolir saliva já ta difícil pra caralho. Se bem que acredito que uma ceva gelada ou um whisky quente me faria muito bem. Também não tou na maior tranquilidade. tenho uns textos pra entregar pro jornal da faculdade - faz dois meses que não entro numa edição, acabo adiando as pautas ou sem vontade de escrever os texos, mas dessa vez mando de cara duas matérias pra agradar a professora e não ter que fazer isso semestre que vem, denovo. Ando com umas ideias na cabeça pra uns textos, não sei se só contos ainda ou algo maior. ainda tenho a ideia da peça "
Poliana, a junkie" pra botar no papel também, fora que juntei vários textos aqui do blog e uns outros perdidos e coloquei tudo num livro: "
Flagrantes de Adultério nos Motéis de Teresina". Tenho que trabalhar nele, cortar uns, acrescentar outros, fora que pedi pruns amigos desenharem nuns poemas. Larguei o livro nas mãos deles e disse pra se divertirem onde conseguissem. Gosto do desenho deles. Um é o
Guilherme Dal Sasso, que desenhou a capa da última edição do
Língua Pop, que aliás, não morreu como avisou o
bruno num post lá no
blog dele, só falta a gente voltar a passar a madrugada de bar em bar, estrela cadente pra estrela cadente, que pensamos em outras matérias e entrevistados e essas coisas lá da bagaça. Outro que pedi pra desenhar é o
Leandro Selister, o cara que era responsável pelo
Artewebbrasil, curto os traços dele. Vou ver, quando eles me mandarem uns desenhos e eu acabar de mexer nos textos, coloco pra baxar aqui no blog.
e conversando com o
bruno daquela história do mundo acabar e não sei o que, que ele também já colocou no blog dele, na minha pira de que se tudo tivesse desmoronando no outro lado da rua só queria tá sentando num banco na beira da praia com uma cerveja estupidamente gelada olhando todo aquele caos, acrescento agora o Van Morrison no mp3. O bruno já preferiu um Guns, ou o Lewis ou até o Tom Waits pra quando ele voltar do banheiro e pegar uma garrafa de Jack Daniel's e se sentar na mesa do fundo do bar, vazio, com as portas ainda balançando porque o dono fugiu e ninguem mais ficou lá. E a gente ficou um tempo viajando nessas merdas que a gente sempre viaja e como é foda escolher um disco pra quando tudo tiver caindo ao teu redor. O que resta é torcer pra que as coisas não explodam tão rapido, que pelo menos de pra nós virarmos o lado do vinil.
Até que to tranquilo, mas como não o suficiente, e como o alerta me soou sério, vou dar uma volta aqui pela rua, botar a cabeça pra funcionar, comprar um pacote de salsicha pra encrementar na miojo, descolar uns latões de cerveja, mandar a dor de garganta pro espaço e baxar mais uns 6 discos desse irlândes fodido e passar a noite resolvendo essas coisas. Ou não, talvez fique só bebendo e curtindo o som, que já tá bom pra caralho também.